31 de jul. de 2009

sem título

Acaso sabes porque vivo morto de amor?
A flor falou: Ei! Bom dia! A ave ouvia.
Chegou a primavera, respira essa dulce anjo.
Acaso sabes do que me embriago?
A dulce anjo de minha infância
volta agora velha avó!
Acaso sabes que me reviro em ave
e miro a lira e minhas asas batem
como uma andorinha?
AR

26 de jul. de 2009

25 de jul. de 2009

Vídeo Promo: Simonal - Ninguém sabe o duro que dei.

Absurdo

Havia tanto pra lhe contar
A natureza
Mudava a forma o estado e o lugar
Era absurdo

Havia tanto pra lhe mostrar
Era tão belo
Mas olhe agora o estrago em que está

Tapetes fartos de folhas e flores
O chão do mundo se varre aqui
Essa idéia do natural ser sujo
Do inorgânico não se faz

Destruição é reflexo do humano
Se a ambição desumana o Ser
Essa imagem infértil do deserto
Nunca pensei que chegasse aqui

Auto-destrutivos,
Falsas vitimas nocivas?

Havia tanto pra aproveitar
Sem poderio
Tantas histórias, tantos sabores
Capins dourados

Havia tanto pra respirar
Era tão fino
Naqueles rios a gente banhava

Desmatam tudo e reclamam do tempo
Que ironia conflitante ser
Desequilíbrio que alimenta as pragas
Alterado grão, alterado pão

Sujamos rios, dependemos das águas
Tanto faz os meios violentos
Luxúria é ética do perverso vivo
Morto por dinheiro

Cores, tantas cores
Tais belezas
Foram-se
Versos e estrelas
Tantas fadas que eu não vi

Falsos bens, progresso?
Com a mãe, ingratidão
Deram o galinheiro
Pra raposa vigiar

a música não muda um centímetro do mundo, mas o deixa mais belo: dois de vanessa da mata


Já Sei Namorar

Já sei namorar
Já sei beijar de língua
Agora, só me resta sonhar
Já sei onde ir
Já sei onde ficar
Agora, só me falta sair

Não tenho paciência
pra televisão
Eu não sou audiência
para a solidão
Eu sou de ninguém
Eu sou de todo mundo
E todo mundo me quer bem
Eu sou de ninguém
Eu sou de todo mundo
E todo mundo é meu também

Já sei namorar
Já sei chutar a bola
Agora, só me falta ganhar
Não tenho juiz
Se você quer a vida em jogo
Eu quero é ser feliz

Não tenho paciência
pra televisão
Eu não sou audiência
para a solidão
Eu sou de ninguém
Eu sou de todo mundo
E todo mundo me quer bem
Eu sou de ninguém
Eu sou de todo mundo
E todo mundo é meu também

Tô te querendo como ninguém
Tô te querendo como Deus quiser
Tô te querendo como eu te quero
Tô te querendo como se quer

Composição: Arnaldo Antunes, Carlinhos Brown e Marisa Monte

Essa música desavergonhada está no youtube

19 de jul. de 2009

Alguns livros pra baixar e aprender a ler no PC

HD Virtual de Dario

http://www.4shared.com/dir/3139241/cceef71d/Darios_ebooks.html


1-


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7-
O+Som+e+a+Furia+-+William+Faulkner.zip

18 de jul. de 2009

16 de jul. de 2009

Flotillas OVNI Cd. Satelite Mexico mayo 09 - Pedro Hernandez

Jaime Maussan presenta el caso de Pedro Hernandez vigilante del cielo el cual grabó el pasado 22 de mayo un video que presenta decenas de esferas de un solo objeto OVNI.


14 de jul. de 2009

A indústria automobilística é uma merda





Toda indústria tem um componente egoístico e competitivo – que os idiotas se vangloriam de chamar de positivo – mas que não passa de uma grande porcaria. Não se passarão muitos séculos para chamar de idiota os idiotas que teorizam sobre a teoria do mercado e se rejubilam com a identidade subjacente entre egoísmo humano e a necessidade de acumulação da indústria.

A indústria deveria ser repensada. Ela é o mal. Mas este não é um discurso comunista, que fique bem claro. A indústria é o mal, porque estimula a competição e reafirma o egoísmo como valor positivo. E, por conta disso, produz a destruição ambiental, corrompe o sistema eleitoral, vicia o operário na merda diária da alienação pelo tédio. Repensá-la é discutir cada um desses pontos: substituir o egoísmo pela solidariedade; produzir de forma sustentável; produzir sem financiar políticos; formar operários capazes de ler Kafka e não ficar com náusea.

Eu me tornei um operário que lê Kafka: não posso mais repensar nada. Ou me tornei aquele personagem da loja de conveniência de que fala Zeca Baleiro. Além do mais, por não ter vendido a alma, eles não permitirão. Eles farão com o meu nome o que quiserem: dirão que fui comunista e comia as menininhas (coisa que, infelizmente, não é verdade); ou que fui "aquele sujeito arrogante que ultrapassa o cúmulo da inutilidade, durante peripécias ridículas e que acredita estar fazendo algo, assim, de grandessíssima relevância para a sociedade". Agora, só posso regurgitar minha náusea nestas páginas e esperar que alguém as beba como ambrosia...

E, ao final das contas, eu não quero repensar nada. Estou farto de repensamentos, estou numa fase twitter: minha capacidade de reflexão não vai além de 140 caracteres... Eu estou mesmo querendo escrever para sacanear a indústria automobilística.

Se a indústria em geral tem muitos defeitos, a indústria automobilística é uma merda. Ele eleva a enésima potência todos os pontos acima levantados: é egoística e acumulativa (enche de carros as ruas, enche o saco de todo mundo, enche nossa vida de tédio); ela é destruidora (destrói árvores, pavimenta de piche os caminhos, esquenta a cidade, esquenta o mundo com sua poluição e seu consumo de energia); ele é mentirosa (toda propaganda de carro aparece aquela mulher linda, com o cara poderoso, viajando por uma estrada linda, sem nenhum engarrafamento, o que é uma grande mentira - e a deserção da verdade é uma forma de dominação e tirania); ela financia políticos mal-caráter (isso tá tão na cara que resolveram reformular o sistema eleitoral, para botar pra debaixo do tapete o que todo mundo já tá vendo: as leis servem para quem as pode fazer!); ela aliena o operário (ela estimula que os valores da classe trabalhadora sejam churrasco na laje, jogo do Corinthians e sexo "natural" (que inclui as menininhas naturalmente – como diz a Marisa Monte); ela sacaneia o consumidor ( todo ano ela inventa um novo modelo para vender mais e o pobre consumidor vê seu modelo – de apenas um ano de uso – despencar em mais de 40%, além disso o consumidor tem que pagar mais de 30% de impostos só no ato da compra, pagar o IPVA anual, pagar o imposto social dos flanelinhas, pagar o imposto da manutenção...).

Agora me diga: é ou não é uma indústria de merda?

Aqui na minha cidade, um vendedor de carro quase ganha o prêmio Nobel da simpatia. Toda a cidade o ama; toda a sociedade acha o cara o máximo. Um vendedor de carro! Um execrável vendedor de carros! ( eu não entendo, como pode ter tanta gente burra no mundo...).

Esse sujeito elevou tanto a competição que a cidade virou um inferno: a qualquer hora, por qualquer motivo, há engarrafamentos ( a culpa é do Lula também, mas deixa isso prá lá). Então o que faz o prefeito? Lógico! Inteligentíssimo! O prefeito diz que vai aumentar as estradas! Ou seja, vai criar condições para o bonitão vender mais carros... Jamais passará pelas sumidades inteligentíssimas dos engenheiros de trânsito, junto com os inocentes engenheiros civis ( que irão ganhar as concorrências públicas), jamais passará pela cabeça dessas desinteressadas pessoas as alternativas do transporte público melhor, com mais ônibus, ou ônibus de dois andares como em Londres; ou recuperar o transporte por trilhos ( elétrico ou não). O transporte fluvial pelo rio Anil. Ou ciclovias. Ou motovias...

Por que eles não pensam nisso. Porque isso não serve para a merda da indústria automobilística. Porque isso não dá dinheiro...

E o otário do eleitor/consumidor da "nunca mais ilha rebelde" vai pagar o preço.


Fodam-se

Mahmoud Abbas, Mahmoud Ahmadinejad, Barack Hussein Obama, Shimon Peres, Vladimir Putin, Silvio Berlusconi, Lee Myung-bak, Kim Jong-il...

Ao contrário dos guerreiros acima, os meninos abaixo não precisam de sociedade secreta para dar a bunda.

10 de jul. de 2009

8 de jul. de 2009

Resumo do Livro FREE do Chris Anderson (e do Debate também)

"Nós não vamos pagar nada, é tudo Free!
Tá na hora agora é Free"
(música ALUGA-SE, Raul Seixas)

No livro Free - The Future of a Radical Price, Chris Anderson fala sobre as muitas empresas que oferecem de graça seus produtos/serviços e estão ganhando muito dinheiro.

Para alguns negócios, ele afirma que oferecer a preço zero será INEVITÁVEL. Deverão engolir o choro e procurar formas adjacentes de lucrar (para terror de gravadoras, editoras, jornais e outros dinossauros midiáticos)

E não pára aí, diz ainda que o Grátis irá REVOLUCIONAR a economia, o marketing e a sociedade... ai já viu né? Trocentas pessoas idolatrando e ridicularizando o livro!

Causou até um Debate de Titãs (Malcolm Gladwell criticou Anderson, Seth Godin disse que Malcolm está Errado) e agora todo mundo tá dando seu pitaco! Inclusive eu né rsrs

A questão central do Free Debate é se o Grátis é uma força tão revolucionária assim, ou se é apenas mais uma forma de preço.

O pessoal que é contra, argumenta que "não existe almoço grátis", alguém sempre paga a conta, e com aumento das ofertas grátis, isso será insustentável.

Mas ao ver tantas empresas lucrando com software grátis, música grátis, notícias grátis, educação grátis, celulares grátis, passagens aéreas grátis, etc; e casos como Wikipedia, Linux, blogs e outras comunidades, onde milhares prestam serviços sem ganhar dinheiro em troca... não seriam indícios de grandes mudanças?

Eu já falei das minhas preocupações sobre a ascensão do grátis: monopólios, amarração do consumidor, falta de inovação, lixo tecnológico, insustentabilidade, desperdício...

Mas depois que li os argumentos a favor, acho o lance vai ser mesmo oferecer de graça tudo que pode ser copiado, e cobrar o que não se copia, com tudo de bom e de ruim que vier com isso.

Veja os Melhores Trechos/Resumo do que li sobre Economia "Free":

Vou começar com ele, que criticou o livro e acendeu o pavio da discussão na internet.

É colunista do The New Yorker e autor dos bestsellers Tipping Point, Blink, Outliers.

Eu não gosto dele. O Tipping Point é um livro legalzinho, mas nem consegui terminar o Blink e o Outliers :-P, mas tem gente que acha ele o máximo.

Veja o artigo dele aqui:
Malcolm Gladwell reviews Free - The New Yorker

Seria bom saber como um negócio pode ser reorganizar em torno de pessoas que trabalham por "recompensas não-monetárias". Isso significa que o New York Times deveria ser composto por voluntários?

Grátis não é uma Lei de Ferro, é apenas um tipo de preço, e preço são definidos por agentes individuais, em conformidade com o mercado.

Esse é o autor do livro. É editor chefe da Wired e autor do bestseller The Long Tail, que achei MUITO BOM e também foi discutido e citado até a exaustão na Internet (veja na wikipedia e uns slides).

O Anderson diz que a Economia Free é viável uma vez que infraestrutura digital está disponível de graça, consumidores amam coisas grátis e o mercado criado pelo grátis pode gerar muito dinheiro.


Tipos de Modelos de Negócio, baseados no Grátis

Freemium - produtos/serviço simples é grátis, paga-se pela versão premium com recursos adicionais, como software e serviços web, e alguns tipos de conteúdo. Pode ser limitada por tempo de uso, por menos recursos, por número de licenças ou por tipo de usuário.
Quem se beneficia: os usuários de versões básicas.

Propaganda - produto/serviço grátis, exibe propaganda paga por anunciantes através de conteúdo, serviços, software e etc.
Quem se beneficia: todo mundo.

Subsídio - produto/serviço grátis que ao ser adquirido estimula a compra de algum outro produto/serviço.
Quem se beneficia: todos dispostos a pagar, eventualmente.

Custo marginal zero - coisas que podem ser copiadas e distribuídas sem custo, como produtos digitais.
Quem se beneficia: todo mundo.

Permuta de Trabalho - quando utiliza trabalho do usuário, como sites de votação ou fóruns de respostas.
Quem se beneficia: todos os usuários, desde que usar esses sites crie algo de valor.

Doações e voluntariado - tudo que é oferecido sem esperar dinheiro em troca, como no caso de software open-source e conteúdo gerado pelos usuários.
Quem se beneficia: todo mundo

O Chris Anderson cita no seu livro 50 modelos de negócios free, que se enquadram nessas 6 categorias acima.

Contra-argumentos ao Grátis

1. Não existe almoço grátis
Ok, verdade, mas a diferença na Free Economy é que provavelmente não será você que vai pagar o almoço. Alguém aqui paga para usar Gmail? Não, mas os anunciantes pagam para o Google.

2. Sempre tem alguma intenção maldosa por trás do Grátis
Pode acontecer às vezes, mas no geral, o produto tem algumas limitações, não terá um bom suporte para resolver problemas e só.

3. Grátis é sustentado pela propaganda, e há limite para isso
Já vimos acima, que existem outros modelos grátis não sustentados pela propaganda.

4. Grátis leva a menos privacidade
Depois de publicar no orkut dezenas de fotos da bebedeira da última festa, é tão pior assim ganhar um desconto em roupas baseado no seu padrão de consumo?

5. Se não custa nada, ninguém dá valor
Atenção e reputação também são formas de valor. Convertê-las em dinheiro não costuma ser difícil.

6. Grátis desestimula a inovação
É fácil combinar, refazer e construir em cima de coisas gratuitas.

7. Grátis agrava o Consumismo Excessivo
Verdade, mas as pessoas estão se conscientizando do impacto do seu consumo e quando nos referimos ao mundo digital, dos bits&bytes, isso não é um problema sério.

8. Grátis está criando uma geração que não dá valor a Nada
Eles sabem diferenciar o que é virtual, de baixo ou nenhum custo; daquilo que é único, incomparável, que vale a pena pagar para ter.

9. Não dá para competir com o Grátis
O jeito de competir é deixar grátis o que é grátis e achar o que é escasso. Se software é grátis, venda o suporte. Se o seu trabalho pode ser feito por um software, coloque-se em problemas que ainda precisam de seres humanos.

10. Dei de Graça (sem piadinhas aqui hein) e não ganhei muito dinheiro
Oferecer tudo de graça não vai te fazer rico. Você tem que ser criativo e pensar em como transformar a reputação e atenção em dinheiro.

11. Grátis prejudica os Profissionais em favor de amadores, abrindo mão da qualidade
Aqueles que são pagos para fazer sofrerão concorrência daqueles que fazem por razões monetárias, e vão ganhar menos por isso. Mas podem se posicionar como professores e editores para aprimorar o trabalho dos amadores.

Regras da Economia Grátis

1. Se é digital, cedo ou tarde será gratuito.
2. Átomos também querem ser gratuitos, mas não tanto.
3. Não tem como parar isso
4. É possível fazer dinheiro a partir do Grátis
5. Redefina seu negócio
6. Se vai ser grátis, seja o primeiro a oferecer grátis
7. Cedo ou tarde, você terá que competir contra alguém Grátis
8. Se algo é muito barato para ser regulado, pare de regular.
9. Toda abundância cria uma nova Escassez. Encontre-a.
10. Administre a abundância, não a escassez de recursos.


Veja o texto completo:
Blog do Nicholas: Resumo do Livro FREE do Chris Anderson (e do Debate também)


7 de jul. de 2009

Nina Simone - descobri maravillhado


Nina Simone - Ain't Got No...I've Got Life

Valeu pela dica Fenix

Sereias existem

Sereias Existem

6 de jul. de 2009

FotoNatural

FotoNatural

Serra de Carrancas, MG

Abraços,
Du Zuppani

FotoNatural


Todos os homens são iquais

Todos os homens são iquais

Crítica pesada, mas válida...

Quem matou a tangerina?

E existe destinatário.

Sabe aquele sujeito arrogante que ultrapassa o cumulo da inutilidade durante peripécias ridículas e que acredita estar fazendo algo, assim, de grandessíssima relevância para a sociedade?

O cara que ninguém respeita, venera, ouve, segue e, mesmo isolado do mundo real, tem a capacidade de nos irritar com sua pachorra egocêntrica que come presunto e arrota caviar?

Aquele idiota, panaca, perdedor que teima em por defeito em tudo e é incapaz de olhar para o próprio umbigo e dizer: EU SOU UM MERDA!?

Sabe esse tipo?

...

Boa, campeão.