Eu sei que indicadores econômicos não doem.
Eu sei que estamos mais preocupados com nossos almoços e preferimos falar de nossos talheres. Preferimos banhar em nossas piscinas, beber um pouco de vinho e dormir satisfeito depois de uma "visita social".
Mas alguns, naturalmente sádicos, que, como eu, gostam de desafinar o coro dos contentes, preferem espalhar o perfume de certa infelicidade, que, afinal, sempre faz a festa terminar mais cedo.
Senhoras e Senhores, vou apresenta-lhes o percentual de
DOMICÍLIOS INDIGENTE no Estado do Maranhão, ou seja, a proporção dos domicílios com renda domiciliar per capita inferior a linha de extrema pobreza.
Esse indicador, produzido pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), nos informa que em 2007, o Maranhão possuía 19% de DOMICÍLIOS INDIGENTES, ficando em primeiro lugar na região Nordeste neste indicador de infelicidade. Percebam que, nesses anos todos, o Maranhão quase sempre manteve a honrosa posição de primeiro colocado. Além disso, entre 2003 e 2007, reduziu o indicador de casas de taipa em 32%, enquanto os outros estados reduziram em mais de 40%.
Pobreza - domicílios indigentes |
MA-Maranhão | 28% | 29% | 22% | 20% | 19% |
PI-Piauí | 29% | 23% | 23% | 21% | 17% |
AL-Alagoas | 28% | 25% | 21% | 18% | 16% |
CE-Ceará | 21% | 19% | 19% | 15% | 15% |
PE-Pernambuco | 25% | 22% | 19% | 15% | 14% |
PB-Paraíba | 20% | 19% | 15% | 11% | 13% |
BA-Bahia | 22% | 17% | 16% | 13% | 12% |
RN-Rio Grande do Norte | 19% | 17% | 14% | 11% | 12% |
SE-Sergipe | 17% | 13% | 13% | 11% | 11% |
Esses mesmos valores em gráfico: