CLARIN DIZ QUE COMPRAS MILITARES DO BRASIL TÊM RAÍZES HISTÓRICAS E SÃO PARA DEFENDER PRÉ-SAL! 1. Clarin é o jornal de maior circulação na Argentina, o dobro de circulação do jornal brasileiro que mais circula (Folha de SP), e é o núcleo do mais poderoso e influente grupo de comunicação do país. 2. (Clarin, 04/09) O Senado brasileiro autorizou Lula a gastar US$ 8.5 bilhões para comprar, na França, 5 submarinos, um deles nuclear, e 50 helicópteros. Lula antecipou ontem que poderia fechar um terceiro negócio com o presidente Nicolas Sarkozy, que visita Brasília. Trata-se da compra de 36 aviões caças por outros US$ 4 bilhões. A autorização dos recursos foi votada pelo Senado em tempo recorde de 48 horas. O financiamento para os submarinos vem de um consórcio de bancos franceses formado pelo BNP Paribas, pela Société Générale, pelo Calyon, o Credit Industriel et Comercial, o Natixis e o espanhol Santander. 3. Quando se lê a história da participação brasileira na Segunda Guerra Mundial, pode-se entender porque a insistência de contar com submarinos que patrulhem o extenso litoral atlântico. O Brasil entrou em guerra com o Eixo em janeiro de 1942. Foi Getúlio Vargas quem promoveu a ruptura da neutralidade a favor dos EUA, apesar da oposição de dois vizinhos importantes: Argentina e Chile; e dos generais brasileiros que sabiam que o Brasil não contava com o equipamento necessário para enfrentar à aliança Alemanha-Itália, que atuava no Atlântico. A promessa de ajuda do norte-americano Roosevelt demorou muito, e dezenas de cargueiros brasileiros foram afundados pela marinha alemã. As épocas são bem diferentes. E as necessidades também. Mas nas decisões militares há raízes históricas. 4. Hoje eles têm objetivos claros. Um deles é, justamente, se preservar de uma eventual atitude "invasora" sobre as enormes quantidades de petróleo (estimadas em no mínimo 14 bilhões de barris de petróleo cru da melhor qualidade), distribuídas pela costa que vai de São Paulo ao Espírito Santo. Neste quadro inclui-se o novo negócio em vista: os caça-bombardeiros. A preferência pela França não é uma questão de aliança geopolítica: para ambas as partes implica um negócio. Um caso é dinheiro e o outro é militar. Lula foi claro nas declarações prestadas à TV5 francesa, em entrevista exclusiva que disse que seu país, pelo tamanho que possui (e as constantes necessidades de defesa), pretende ter a mais avançada tecnologia armamentista. Isso só se faz com transferência de conhecimento. BRASIL: MAIOR FORÇA NAVAL DA AMÉRICA LATINA! (ESP, 07/09) Até 2020 o Brasil terá a maior e mais poderosa força naval da América Latina, equipada com submarinos, fragatas, navios leves, corvetas - um volume estimado em 35 unidades - além de mísseis de longo alcance, torpedos, aviões e helicópteros de tecnologia avançada. A expectativa é de que em dez anos o primeiro submarino de propulsão nuclear, com 100 metros e 6 mil toneladas, já esteja pronto, e também definido o cronograma de uma segunda unidade. Haverá uma 2ª Esquadra, na Foz do Amazonas. A 1ª EsQ fica no Rio. "A Marinha revitalizada será um grupamento articulado e orgânico, destinado a garantir a negação do uso do mar a presenças hostis, ilícitas, e a promover efeito dissuasivo. Não estamos interessados em projetar poder", diz o ministro da Defesa, Nelson Jobim. AÉCIO DIZ QUE PARTILHA NÃO SERÁ DECIDA NESTE GOVERNO! (ESP, 07/09) ''Não é neste governo que decidiremos como ocorrerá a partilha dos royalties. Terá de ser superada no Congresso se não for por um entendimento entre os próprios governadores. É inconcebível que algo dessa importância, que pode pela primeira vez dar ao Brasil perspectiva de enfrentar problemas como o da educação e da saúde, sirva para aumentar o fosso que separa os Estados. Eu até compreendo as razões do Sérgio. Para ele é uma bandeira política e eu não questiono. Mas ele sabe que isso não ocorrerá sem uma negociação. Mas a questão é que isso não irá ocorrer antes da eleição, essa questão específica da partilha". |